Pró-Reitoria de Extensão e Cultura
Pró-Reitoria de Pós-graduação e Pesquisa
Cátedra Kaapora de Conhecimentos Tradicionais e Não-hegemônicos
Cátedra Sustentabilidade e Visões de Futuro
Programa de Pós-graduação em História da Arte (PPGHA)
Programa de Pós-Graduação em Análise Ambiental Integrada (PPGAAI)
Apoio:
- Carga-horária de 20h - On-line e Síncrono
- Haverá transmissão aberta a Todos/as no Youtube das Cátedras
- Período de inscrição: 18/10/2024 a 10/11/2024
- Clique aqui para realizar sua inscrição
Somente inscritas/os com ao menos 75% de presença, e que entreguem atividade solicitada, terão direito a certificado
Mini biografias dos/as convidados/as
Alberto Ikeda
Professor-Colaborador do Programa de Pós-Graduação em Música, da Escola de Comunicações e Artes, Universidade de São Paulo (PPGMUS-ECA-USP), corresponsável na disciplina: Metodologia da Pesquisa em Música. Consultor e membro-convidado da coordenação da Cátedra Kaapora, da Diversidade Cultural e Étnica na Sociedade Brasileira, Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), Pró-Reitoria de Extensão e Cultura (PROEC). Professor coorientador do Programa de Pós-Graduação em História da Arte, da Universidade Federal de S. Paulo (UNIFESP). Parecerista da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de S. Paulo. Professor aposentado do Instituto de Artes (IA-UNESP), da Universidade Estadual Paulista, São Paulo. Criador e coordenador do Grupo de Estudos: Música étnica e popular (Brasil/América Latina). Estudioso das Culturas Populares e da Música no Brasil desde os anos de 1970, e, também, de países latino-americanos, sobretudo de regiões andinas, como a Bolívia, o Peru e o Chile. Foi orientador do Programa de Pós-Graduação em Música do Instituto de Artes da UNESP e da Escola de Comunicações e Artes, da Universidade de S. Paulo (ECA-USP), tendo participado de dezenas de bancas de Qualificação e de Defesa de Mestrado e Doutoramento, de diferentes especialidades, incluindo: Música, História, Antropologia, Artes, Letras, Comunicações, Educação e outras. É autor de mais de 80 trabalhos publicados, incluindo artigos científicos, ensaios e livros, no Brasil e no exterior, além de participar de entrevistas e podcasts em inúmeros veículos de comunicação.
Ana Cristina Weyl
Mestranda do PPGCITI/ Universidade Federal do Pará. Linguagem e Identidade. Graduada em Moda e Museologia. Pesquisa Memórias Afrodiásporicas na Amazônia, e Inclusão e Acessibilidade no ensino superior para pessoas TEA e DI. Trabalha com Educação Museal e Mediação Cultural em Arte Contemporânea.
Andrea Rabinovici
Pós-doutoranda em Memória Social (UNIRIO), Doutora em Ambiente e Sociedade (NEPAM - UNICAMP), Mestra em Ciência Ambiental (PROCAM- USP), Especialista em Turismo Ambiental (SENAC-SP) e Bacharel e Licenciada em Ciências Sociais (IFCH-UNICAMP). É vice- coordenadora da Cátedra Sustentabilidade da Unifesp. Professora Associada da Universidade Federal de São Paulo, campus Diadema, no Departamento de Ciências Ambientais, e docente do Programa de Pós-Graduação em Análise Ambiental Integrada (PPGAAI).
Antonio Ferreira Neto
Historiador e professor da rede pública de ensino do Estado do Ceará, diretor/educador no Museu Comunitário do Território de Sapupara (MCTS) equipamento cultural vinculado e gerido pelo Instituto Arrevoar, organização da sociedade civil de Sapupara, Maranguape, CE.
Arissana Pataxó
Artista Visual, professora e pesquisadora. É indígena natural de Porto Seguro - Bahia e pertence ao povo Pataxó. Para realização das suas obras faz uso de várias técnicas e suportes trazendo discussões que permeiam vivências junto a sua família e ao seu povo, com temáticas que discutem luta, território, memória etc. Desde 2005, vem realizando diversas exposições individuais e coletivas no Brasil, tendo participado também de exposições coletivas em Portugal, Noruega, Inglaterra e Estados Unidos. Atua na educação escolar indígena desde 2002, desenvolvendo atividades com formação de professores e produção material didático. Possui graduação em Artes Plásticas, mestrado em Estudos Étnicos e Africanos pela Universidade Federal da Bahia e, atualmente, é doutoranda em Artes Visuais pela mesma universidade. Em 2023, fez parte da curadoria do Pavilhão Hãhãwpuá na Bienal de Veneza juntamente com Denilson Baniwa e Gustavo Caboco. Destaca-se nesse mesmo o ano sua atuação junto com Sandra Benites e Francineia Baniwa na Cátedra Olavo Setúbal de Arte da USP.
Autaki Waurá
Doutorando em Antropologia Social na Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP) com estágio doutoral na Université de Paris X, Nanterre. Mestre em Antropologia Social pela Universidade Federal de Goiás. Graduado em Ciências da Linguagem na Licenciatura Intercultural pela mesma Universidade. Professor na Escola Indígena Municipal Ulupuwene, na aldeia Ulupuwene, situada na Terra Indígena Batovi, Alto Xingu. Têm experiência na área de Etnografia, com ênfase em Cultura Wauja, artesanato tradicional, pintura corporal e grafismos. É também colaborador do Laboratório de Etnobiologia e Biodiversidade da UFG e coordenador do Museu Indígena Ulupuwene (MIU).
Benjamin Seroussi
Atua como curador, editor e gestor cultural. Suas pesquisas focam na busca por formas de atuação coletiva, na ampliação da noção de cultura, e na redefinição do que é uma arte engajada.
É diretor artístico da Casa do Povo (SP, Brasil). Foi diretor de programação do Centro da Cultura Judaica (2009-12), curador associado da 31ª Bienal de São Paulo (2013-14), curador chefe do projeto Vila Itororó Canteiro Aberto (2014-17) e coordenador de COINCIDÊNCIA, intercâmbios culturais entre Suíça e países da América do Sul (Pro Helvetia, 2017-2019). Na última década, trabalhou na reestruturação da Casa do Povo: do seu projeto artístico à sua governança, passando pelo seu modelo econômico. Capitaneou a retomada do jornal Nossa Voz que editou com Ana Druwe, Explode, Isabella Rjeille, Mariana Lorenzi e Marília Loureiro. Desenvolveu projetos no campo das artes cênicas. Organizou encontros sobre espaços autônomos, práticas experimentais engajadas e a noção do comum nas artes. Completou dois mestrados: em sociologia pela École Normale Supérieure e École de Hautes Etudes en SciencesSociales e em gestão cultural pela Sciences-Po. Escreve e palestra com frequência sobre curadoria, lugares de memória, espaços autônomos e gestão cultural.
Camila Cardoso
Produtora cultural, arte educadora e Jongueira. Atua na Comunidade Cultural Quilombaque, uma organização localizada no bairro de Perus, onde coordena os projetos Museu Territorial de Interesse da Cultura e da Paisagem Tekos Jopo'i e a Agência de Turismo Queixadas, que promovem o desenvolvimento local sustentável no território Perus/Jaraguá/Anhanguera. Na produtora Doadorim desenvolve atividades de produção e execução de projetos na área de cultura popular e caipira.
Carol Barbosa
Ativista caiçara, atua diretamente com movimentos sociais criados pelas comunidades tradicionais, como o FCT, AARCCA, CNCTC, entre outros. Contribui com as políticas culturais do município, atuando dentro de conselhos, e é vice-presidente do Conselho Diretor do Museu Caiçara de Ubatuba. Graduanda em Museologia (Claretiano); militante do Fórum de Comunidades Tradicionais (FCT) e Coordenação Nacional de Comunidades Tradicionais Caiçaras (CNCTC). Coordenadora do GT Cultura do FCT e da Campanha Territórios Vivos – Cultura Tradição e Resistência do FCT, nos territórios de atuação do FCT. Integrante do Comitê de Salvaguarda do Fandango Caiçara, representando Ubatuba do IPHAN (Instituto de Patrimônio Histórico e Artístico Nacional).
Cleiton Gos
Graduando em Letras é produtor cultural, artista plástico e expógrafo. Atua como mediador e coordenador do educativo no Muquifu, em projetos culturais e sociais desenvolvidos pelo museu e no Projeto de Pesquisa NegriCidade. Idealizador do Projeto Arte Para Toda Vida, em Pernambuco. Ministrou palestras no Museu Histórico de Frankfurt, Alemanha (2017); Pontifícia Universidade Javeriana de Bogotá, Colômbia (2016); Université de Nancy, França (2015). Integrante do Comitê de Salvaguarda do Largo do Rosário de Belo Horizonte; um dos idealizadores e atual coordenador do Projeto de Pesquisa e Centro de Documentação NegriCidade; Vice-Diretor Presidente da Associação Cultural MUQUIFU. Prêmios recebidos: Prêmio Rodrigo Melo Franco de Andrade (Iphan, 2023); Homenagem no Dia da Consciência Negra (Câmara Municipal de Belo Horizonte, 2017); Comenda Especial como Artista e Prestador de serviços à Cultura Pernambucana (Assembleia Legislativa do Estado de Pernambuco, 2001).
Firmino
Mestrando no Programa de Pós-Graduação em Memória Social da Unirio, com graduação em Geografia pela Universidade Federal Fluminense. Candomblecista. Membro na Rede de Favela Sustentável desde 2022. Cofundador e atuante da Rede de Museologia Social-RJ desde 2013. Cofundador e coordenador do Coletivo Museu Sankofa Memória e História da Favela da Rocinha desde 2008. Cofundador e articulador do ponto de cultura Centro Lúdico da Rocinha, junto ao Fórum dos Pontos de Cultura RJ, desde 2004. Membro da Ong Profec, desde 2014. Atuante da Grupo entrou por uma porte desde 2015.
Guilherme Cunha
Artista visual, pesquisador e realizador cultural, natural de Belo Horizonte, Minas Gerais, formado em artes plásticas pela Escola Guignard (UEMG) e Pittsburg State University (KS/EUA). Sua pesquisa poética se baseia na investigação sobre a construção de outros possíveis modelos de percepção e plataformas para produção de conhecimento. Foi artista residente do Atelier #3 na Casa Tomada (SP/2010), do JA.CA (BH/ 2014) e do RedBull Station (SP/2014); É coidealizador e codiretor do FIF BH (2013/2015/2017/2020). Foi contemplado no programa de exposições do Espaço Cultural Marcantônio Vilaça em 2015, no XIII e XIV Prêmio Marc Ferrez de Fotografia. É idealizador e coordenador do projeto Retratistas do Morro com o qual participou do Rumos Itaú Cultural 2017/18, da Bolsa Funarte de Estímulo à Conservação Fotográfica Solange Zúñiga 2019, recebeu em 2017 o prêmio de preservação do Patrimônio Cultural Brasileiro do IPHAN, o 30º Prêmio Rodrigo Melo Franco de Andrade, o Prêmio Pipa Online e o Prêmio SPArte de melhor exposição do ano em 2023.
Ilana S. Goldstein
Docente no Departamento de História da Arte da Universidade Federal de São Paulo - Unifesp e membro do Programa de Pós-Graduação em História da Arte, na mesma instituição. Co- coordenadora da Cátedra Kaapora, voltada aos conhecimentos e formas expressivas tradicionais e não-hegemônicos, desde 2016. Mestre em Antropologia Social pela Universidade de São Paulo, Mestre em Mediação Cultural pela Universidade Paris 3 - Sorbonne Nouvelle e Doutora em Antropologia Social pela Universidade Estadual de Campinas, com estágio de pesquisa na Australian National University. Atualmente, coordena o projeto financiado pelo edital universal do CNPq "Ulupuwene: um ecomuseu no Alto Xingu e suas complexidades". Paralelamente à carreira acadêmica, atuou junto a instituições como SESC, SENAC, Sescoop, Itaú Cultural e Ministério da Cultura e realizou curadorias de exposições.
Jens Baumgarten
Possui graduação em história geral (1990), mestrado em história da arte (1996) e doutorado em história da arte, todos pela Universidade de Hamburgo (2002). Atualmente é professor adjunto da Universidade Federal de São Paulo. Tem experiência na área de História, com ênfase em História da Arte, atuando principalmente nos seguintes temas: história da arte, arte, barroco, história moderna e transferência cultural.
Juliano Dumani
Professor de Língua Portuguesa e Inglesa. Mestrando em Patrimônio, Cultura e Sociedade (UFRRJ). Formado nas especializações em Ciências Humanas e Sociais Aplicadas e o Mundo do Trabalho e em Linguagens, suas Tecnologias e o Mundo do Trabalho (UFPI). Graduado em Letras
- Português e Inglês (UVA). Pesquisador nas áreas de Relações Étnico-Raciais; Estudos de Cultura; Memória e Oralidade; Análise de discurso crítica, mídia e movimentos sociais; e Educação na área de linguagens e suas tecnologias. Recentemente, como pesquisador e membro do conselho consultivo do Museu do Samba, foi colaborador da exposição "A Força Feminina do Samba" (2023) e atuou na pesquisa da exposição "Samba Patrimônio" (2024). Hoje, dedica- se a pesquisar sobre o samba carioca e as suas múltiplas referências culturais, de modo interdisciplinar.
Junior dos Santos
Turismólogo, especialista em Arqueologia Social Inclusiva e Coordenador de Turismo Comunitário na Fundação Casa Grande – Memorial do Homem Kariri. Em 2012, criou a Agência Turismo Comunitário, especializada em turismo de base comunitária, expedições científicas e viagens culturais e de estudo. Hoje, desenvolve programas de Geração de Renda Familiar, atuando nas mais diversas atividades do segmento do turismo na região do Cariri e no fomento de políticas nacionais para o turismo comunitário.
Luciara Ribeiro
Educadora, pesquisadora e curadora. Nascida em Xique-xique/Bahia, reside entre São Paulo e Goiânia. É mestre em História da Arte pela Universidade de Salamanca (USAL, Espanha, 2018) e pelo Programa de Pós-Graduação em História da Arte da Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP, Brasil, 2019). É graduada em História da Arte pela UNIFESP (2014) e possui curso técnico em museologia pela Escola Técnica Estadual de São Paulo (ETEC/SP, 2015). É colaboradora da Revista Contemporary And América Latina e da plataforma virtual Projeto Afro. É docente no Departamento de Artes Visuais da Faculdade Santa Marcelina e no Centro Universitário Fundação Armando Alvares Penteado. É Diretora artística no Sertão Negro Ateliê e Escola de Artes.
Manoela Rossinetti Rufinoni
Professora associada do Departamento de História da Arte e do Programa de Pós-Graduação em História da Arte da Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade Federal de São Paulo. Doutora e Mestre em História e Fundamentos da Arquitetura e do Urbanismo pela Universidade de São Paulo, Arquiteta Urbanista pela Universidade Mackenzie e Bacharel em Filosofia pela Universidade de São Paulo. Realizou estágio de doutoramento na Università degli Studi di Roma La Sapienza, treinamento profissional no International Centre for the Study of the Preservation and Restoration of Cultural Property (ICCROM-Roma) e estágios de pesquisa na Università degli Studi di Napoli Federico II e na Sapienza. Autora do livro Preservação e Restauro Urbano (Fap-Unifesp, Edusp, Fapesp, 2013), com o qual obteve o 2o. Lugar no Prêmio Jabuti 2014, na Categoria Arquitetura e Urbanismo. Membro do Conselho Internacional de Monumentos e Sítios (ICOMOS-Brasil) e do Comitê Brasileiro para Conservação do Patrimônio Industrial (TICCIH-Brasil).
Márcia Mura
Educadora, escritora, doutora em História Social pela USP, aprendiz dos conhecimentos repassados pelas mais velhas e mais velhos. Pratica a pedagogia da afirmação indígena a partir das aprendizagens vivenciadas no território e fazendo o caminho das águas pelos rios de memórias e a partir das vivências indígenas feitas com Tanã/Atatuyky Mura e Lucas/Antorokay Mura. Em 2010, foi contemplada com o prêmio de intercâmbio cultural pelo MinC. Faz uso da atuação na academia, nas escolas, na música, no cinema, na literatura e História indígena, como ferramenta de luta. Autora dos Livros: O espaço lembrado: experiências de vida em seringais da Amazônia, Tecendo fios de memórias Mura e de outros parentes e O curumim do Rio do Machado. Faz parte de algumas coletâneas de literatura indígena, dentre elas, “As 29 Poetas Hoje”, “Álbum Biográfico: Guerreiras da ancestralidade”, “Uma Antologia de Literatura Indígena – Originárias”, “Wayrakuna: Polinizando a vida e semeando o Bem Viver”. Foi contemplada pelo primeiro edital da Agência Pública de Jornalistas indígenas, por meio do qual escreveu a matéria “A Vida antes e depois das Hidrelétricas” publicada no Brasil e em Paris, resultando também em um minidoc. No campo do áudio visual dirige dois minidocs.: “Mura em Marcha” e “A Vida Antes e Depois das Hidrelétricas”. No campo da Música participou de composições do cantor popular Iremar Antônio Ferreira e compôs uma música chamada: “Memórias Cantadas” que foi gravada pelo Instituto Cultural Ajurí de Parintins na Voz de Márcia Siqueira. Na academia atua como pesquisadora, Historiadora e Oralista na perspectiva indígena. No território atua como educadora e ao mesmo tempo aprendiz daqueles e daquelas que fazem roça e sabem dos saberes das águas, das florestas e dos seres que habitam esses espaços., vovós, vovôs, mãe, tias, tios, irmãs, irmãos, primas, primos, parentes afins e por afinidades da grande floresta genealógica que foi apresentada em sua tese de doutorado e fazem parte das vivências coletivas no dia-a-dia nos espaços onde se entra: território em reivindicações e os demarcados, nas reservas extrativistas, nos antigos seringais, nas localidades ribeirinhas e na cidade.
Marcos Tolentino
Graduado (2009) e Mestre (2012) em História pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), onde atualmente desenvolve o seu doutorado no programa de Pós-Graduação em História. Atuou como pesquisador-colaborador no projeto História e memória LGBT+ no ABC, na Universidade Federal do ABC (UFABC). É pesquisador e educador do Acervo Bajubá. É pesquisador na organização VoteLGBT. Foi idealizador, produtor e roteirista dos podcasts Passagem só de Ida e Palanque. Vive com HIV há oito anos e, desde 2021, escreve e fala publicamente sobre o tema, publicando textos nas coletâneas “Poéticas de vida. Escritas de Si(da)” (2022) e “Tudo o que eu deixei de dizer em voz alta” (2023).
Pedro Arantes
É Professor Associado da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), arquiteto e urbanista, doutor pela Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo (2010), com pesquisa sobre as transformações na forma e nos processos produtivos na arquitetura contemporânea. Fez mestrado em políticas urbanas (2004) pela mesma Faculdade, com pesquisa sobre o Banco Mundial e o BID nas cidades latino-americanas. É autor dos livros "Arquitetura Nova" (2002), "Arquitetura na era digital-financeira" (2012), "The Rent of Form: Architecture and Labor in the Digital Age" (2019) e "8/1: A Rebelião dos Manés" (2024); e coordenou a publicação de diversas obras do arquiteto Sérgio Ferro. Desde 1999 é integrante do grupo Usina, entidade sem fins lucrativos que presta assessoria técnica a movimentos populares na área de habitação e reforma urbana, da qual foi coordenador por 6 anos. Na Unifesp é professor na graduação e pós-graduação no Curso de História da Arte, da Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (EFLCH), no Campus de Guarulhos. É pesquisador e um dos coordenadores do Centro de estudos SoU_Ciência.
Ricardo Lima
Doutor em Antropologia Cultural, professor associado do Instituto de Artes e do Programa de Pós-graduação em Artes da Universidade do Estado do Rio de Janeiro / UERJ onde é também Coordenador de Projetos Estratégicos de Cultura e Articulação Popular da Pró-Reitoria de Extensão e Cultura. Pesquisador de cultura, voltado especialmente para o campo do artesanato e das artes populares, possui diversos livros e artigos publicados sobre o tema. É pesquisador aposentado do Centro Nacional de Folclore e Cultura Popular / IPHAN, onde, por anos, coordenou a Sala do Artista Popular e o Programa de Promoção do Artesanato de Tradição Cultural (PROMOART). Atuou na criação de espaços culturais em diversas localidades do país como: Museu de Folclore de São José dos Campos / SP, Centro de Cultura Popular Mestre Noza (Juazeiro do Norte / CE, Centro de Artesanato de Januária / MG, Centro de Arte Popular (CAP- CEMIG), Belo Horizonte, MG, Ecomuseu Ilha Grande / RJ e outros. Curador de exposições, assina atualmente pela curadoria da Exposição Master Dona Izabel: 100 anos da mestra do Vale do Jequitinhonha, no Centro de Referência do Artesanato Brasileiro - CRAB/SEBRAE, no Rio de Janeiro.
Sandra Maria Teixeira
Historiadora pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), é moradora da Vila Autódromo, cofundadora e cogestora do Museu das Remoções. Seu Trabalho de Conclusão de Curso intitulado "Tijolos da História: Museu, Resistência e Memórias da Vila Autódromo" recebeu o Prêmio Darcy Ribeiro na 32ª edição da Uerj Sem Muros. Atua como ativista social, sobre a pauta do direito à moradia digna. Possui formação complementar e currículo com experiências nas áreas de artes e cultura.
Suzenalson Kanindé
Indígena Kanindé. Graduado em Licenciatura Intercultural Indígena LII PITAKAJÁ - Universidade Federal do Ceará. Mestre em Humanidades pela Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira – UNILAB – Ceará. Atualmente, é Doutorando em História Social pela Universidade Federal do Ceará. Membro do Grupo de Estudos e Pesquisas em Patrimônio e Memória – GEPPM/UFC. Coordenador de Ações Culturais no Ponto de Cultura e Memória: Museu Indígena Kanindé. Articulador da Rede Indígena de Memória e Museologia Social no Brasil. Membro titular no Conselho Consultivo do Patrimônio Museológico do Instituto Brasileiro de Museus. Representante dos povos indígenas no Comitê Consultivo do Programa Pontos de Memória – do Instituto Brasileiro de Museus. Membro suplente no Conselho Estadual de Políticas Culturais no Estado do Ceará. Membro da Rede Indígena de Memória e Museologia Social (Núcleo Ceará) no Comitê Gestor de Políticas Culturais Indígenas no Ceará / SECULT.
Suzy Santos
Educadora, Historiadora, Museóloga e Gestora Cultural. Pós-graduada em Gestão Cultural Contemporânea pela Escola Itaú Cultural / Instituto Singularidades; e em Políticas Culturais de Base Comunitária pela Facultad Latinoamericana de Ciencias Sociales (FLACSO), Mestra em Museologia (PPGMUS-USP), Bacharela e Licenciada em História (FFLCH/USP). Atua como arte- educadora, professora de história e museologia, produtora e gestora cultural. Realiza consultorias, palestras, coordena e executa ações formativas relacionadas à memória, patrimônio cultural, museologia e processos técnicos museológicos, interseccionando questões relacionadas às minorias silenciadas (étnicas, raciais, sociais, de gênero, entre outras). Coordena o Projeto Cultural Pimenteiros e Pimenteiras do Vermelhão e o Museu Comunitário do Jardim Vermelhão, é membro do grupo Capoeira ECE Brasil, da Associação de Amigos do Patrimônio e Arquivo Histórico (AAPAH), associação que representa no Conselho de Turismo de Guarulhos, e é Ekedi do Ilê Axé Omon Obá Olooke ty Efon, onde integra o Comitê de Tombamento e Projetos. Atualmente realiza consultorias técnicas para instituições públicas e privadas.